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Entrevista com Larrisa Maciel

A vida de Maysa Figueira Monjardim foi marcada por polêmicas, sucessos, melancolias e quebras de tabus. Ainda mais em uma época em que as mulheres tinham como plano de vida casar e cuidar de filhos e marido.

Por tudo isso, a vida da cantora e atriz mostra-se tão fascinante para quem acompanha a minissérie "Maysa - Quando Fala O Coração". E o público tem se surpreendido com a atuação - e semelhança - da gaúcha Larissa Maciel.

"Quando me vi pela primeira vez caracterizada como Maysa até eu mesmo achei impressionante. Aliás, todos que me conhecem pessoalmente, e aqueles que conviveram com ela, ficaram impressionados com a semelhança", diz Larissa, em entrevista exclusiva ao Famosidades.

Mas ser parecida fisicamente com Maysa não bastava. Para tanto, Larissa passou por aulas de canto, expressão corporal e fonoaudiologia para treinar a voz. Ela também dedicou parte de seu tempo lendo a biografia "Maysa: Só Numa Multidão de Amores", de Lira Neto, além de assistir 13 DVDs com shows, entrevistas e especiais para TV. Aprovada entre 200 candidatas, Larissa mergulhou de cabeça no "universo Maysa" há quase um ano. "Cheguei até a sonhar com ela", conta.

A responsabilidade era realmente grande. Não só pelo o que representou Maysa, mas pelo fato de Larissa ter sido dirigida por Jayme Monjardim. O filho de Maysa.
"Quando encontrei pela primeira vez com ele fiquei com medo de decepcioná-lo", afirma. Mas o próprio Monjardim fez questão de enaltecer o trabalho de Larissa Maciel. "Seria impossível fazer esse trabalho sem ela. Eis que nasce uma estrela", disse o diretor durante a festa de lançamento da minissérie.

Determinada, Larissa não quer ser "eternamente Maysa", pois pretende fazer muitos outros papéis. A atriz atua desde 1996 no Rio Grande do Sul.
Confira abaixo a entrevista na qual Larissa conta sobre a composição da personagem e semelhanças e diferenças com a cantora.

Como tem sido a repercussão da minissérie?

Recebi muitos e-mails e ligações me parabenizando. Estou muito feliz. Amigos, familiares e inclusive aqueles que conviveram com a Maysa, e que estiveram conosco durante as gravações, todos se disseram muito emocionados.

Como foi o processo para compor Maysa?

Há um ano, mergulhei de cabeça no universo dela. Ela morreu exatamente no ano em que eu nasci: 1977. Confesso que não conhecia profundamente sua história. Sabia como ela havia morrido e conhecia algumas músicas famosas.

Qual a principal dificuldade para ser Maysa?

Trabalhei muito para poder interpretá-la. O maior obstáculo foi a voz. Maysa tinha uma voz muito mais grave que a minha.

O diretor Jayme Monjardim, filho de Maysa, te deu algumas dicas?

Tive acesso a tudo o que ele guardou como recordação. Trabalhamos juntos desde o começo. Dei duro, mas foi tudo muito tranqüilo.

Além da série, a história de Maysa também será lançada como filme?

Sim. O longa-metragem foi filmado juntamente com o seriado. É claro que a história ficou mais focada, pois a minissérie tem apenas nove capítulos.

Como foi trabalhar com Manoel Carlos?

Quando nós recebíamos os textos do Manoel Carlos, ficávamos emocionados só de ler, pois um capítulo é melhor que o outro. Os telespectadores vão ver isso na tela.
Muitas pessoas comentam sobre a sua semelhança física com a personagem. Você se acha parecida com ela?

Nunca. Na verdade sou bem diferente dela, mas quando me vi pela primeira vez caracterizada até eu mesmo achei impressionante. Aliás, todos que me conhecem pessoalmente, e aqueles que conviveram com ela, ficaram impressionados com a semelhança. Isso para mim é motivo de orgulho.

E quanto ao temperamento forte? Existe alguma semelhança?

Nisso também sou bem diferente. A Maysa é uma mulher mais introspectiva. É uma personagem mais forte. Agora se tem algo de semelhante entre eu e ela é que ambas se entregam de corpo e alma naquilo que fazem. Nisso nós somos idênticas. Foi assim que consegui encarar a personagem e era assim que Maysa fazia com sua arte.

Famosidades

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