Na televisão, Osmar atuou em folhetins memoráveis como: "Verão Vermelho" (1970); "Pai Herói" (1979); "Chega Mais" (1980); "Mandala" (1987); "Pedra Sobre Pedra" (1992); "Meu Bem Querer" (1998); "Chocolate com Pimenta" (2003); "Sinhá Moça" (2006); "Eterna Magia" (2007) e "Ciranda de Pedra" (2008).
Também trabalhou em minisséries globais que receberam elogios da crítica: "Amazônia, de Galvez a Chico Mendes", "Hoje é Dia de Maria", "Os Maias", entre outros. Seu último trabalho nas telonas foi no longa-metragem "Olga" (2004), em que viveu Getúlio Vargas.
Em entrevista exclusiva ao site Famosidades, o ator comentou sobre seu novo trabalho e ainda sobre a televisão em geral. Confira!
Em "Caminho das Índias", da Globo, você interpreta o personagem Manu. Sabe-se que ele é pai de Maya (Juliana Paes) e Komal (Ricardo Tozzi) e que é casado com Kochi (Nívea Maria). O que mais se pode dizer dele? .
Manu é extremamente severo em relação ao cumprimento dos costumes indianos. Mas, ao mesmo tempo é uma pessoa contraditória porque no comércio, usa de várias artimanhas para conseguir vender seus perfumes. Ele é bem sucedido, mas faz várias falcatruas.
Como foi o trabalho de composição para este papel no folhetim de Glória Perez?
Participei de palestras. Não viajei para Índia e não pude estar nos workshops. Mas, sei das tradições e costumes indianos. Tenho muito respeito.
Na história, Maya (Juliana Paes), que é filha de Manu, terá um romance proibido com Bahuan (Márcio Garcia). Como seu personagem irá encarar esse namoro?
Ele terá duas atitudes: a primeira será de aprovação e tolerância. Porém, depois ele irá se arrepender. Como pai conservador, ele também não é a favor de que ela trabalhe fora. Ele só aceita por insistência de sua mulher.
Seu último trabalho na TV foi em "Ciranda de Pedra", como o personagem Cícero. Como surgiu o convite para "Caminho das Índias"?
Foi logo no fim das gravações. Recebi um telefonema e conversei com a Glória Perez. Esse é o meu terceiro trabalho com ela e fico sempre lisonjeado. Trata-se de uma autora talentosíssima e que sempre dá preferência a atores em que ela realmente conhece o perfil. Glória é tão cuidadosa que escreve os personagens já pensando nos atores.
Por conta desses dois trabalhos na televisão, você não teve férias?
Sempre digo que nessa minha profissão não existe isso. Minhas férias acontecem quando eu estou trabalhando. Somos artistas, criadores. Imagine, quando recebi o convite para viver o Manu eu não poderia recusar. Ele é tão rico, tão maravilhoso.
Em algum momento de sua carreira você pensou em desistir de tudo?
De maneira alguma. Sempre quis ser ator e hoje sou uma pessoa que conseguiu conquistar seus objetivos. Estou cada vez mais me aperfeiçoando, crescendo como profissional. Faço tudo com muito prazer.
Você tem 51 anos de carreira e já trabalhou em diversas novelas. O que mudou nas telenovelas nesses anos?
De forma bem simples pode-se dizer que existiram três fases. Na primeira tudo era feito ao vivo, sem videotape e as novelas eram vistas apenas em seus estados de origem. Por exemplo, se era feita em São Paulo, somente a capital poderia assisti-la. Na segunda fase, com a introdução do videotape, começaram a serem feitas cenas externas. Aí veio a TV colorida e autores maravilhosos como Dias Gomes, Walter Negrão, Janet Clair e nesse terceiro momento temos a era da alta definição e de que podemos ir para Índia gravar cenas por lá e depois ver nos estúdios do Projac as cidades cenográficas belíssimas, como se ainda estivéssemos naquele país.
E sobre o conteúdo das tramas atuais?
Claro que existem histórias que dão tudo para dar certo e são um sucesso e aquelas que não vão para frente. O conteúdo sempre tem altos e baixos. "Caminho das Índias" é uma grande produção. Cada capítulo custa 500 mil reais! Mas, hoje a Globo tem de correr para se manter na dianteira da audiência. Até porque hoje temos a Record, a Band, o SBT, todos produzindo novelas. Isso é muito bom para a classe artística e para o telespectador.
Seu último trabalho nos cinemas foi em "Olga" (2004). Existe algum outro projeto para as telonas?
Por enquanto não. Quero ficar totalmente voltado para meu trabalho atual na novela. Em "Olga" interpretei Getúlio Vargas e fiquei encantado, pois já tinha dado vida a esse personagem no teatro. Mas, acredito que meu grande trabalho no cinema foi em "Desmundo", em 2003. O filme era ambientado em 1570, época em que os portugueses enviavam órfãs ao Brasil para que casassem com os colonizadores. No elenco estavam Caco Ciocler e Simone Spoladore.
Entrevista com Osmar Prado
Postado por Ronald às 13:20
Marcadores: Entrevistas
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1 Comment:
acho assim que osmar prado vai ter que se purificar la na tv record por que gente fedorenta bem longe agora se e para mim por que o sr roberto irineu me colocou preso ai e problema nosso que a justica vai resolver entao nao se intrometa para nao ser demitido
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