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Adoro meter o ''bedelho'' na novela dos outros



De médico e louco todos nós temos um pouco. Complemento essa frase dizendo que todo mundo também é técnico de futebol, jurado de escola de samba, crítico de cinema e autor de novela. E acho que, perto de completar 40 anos (dia 25 de dezembro), estou englobando tudo isso.
Até treinador de ginástica artística estou me sentindo, já que gostaria de dizer umas verdades para Diego Hipólito, Jade Barbosa e Daiane dos Santos...

Só que, com certeza, é a faceta autor de novela que tem me ''possuído'' atualmente. Sei que pode parecer fácil falar sobre o trabalho dos outros, mas a cada dia que passa tenho mais vontade de dar meu jeitinho nas tramas que estão no ar.

Todo mundo sabe que eu adoro A Favorita. Reverencio diariamente o talento de João Emanuel Carneiro, mas, mesmo assim, tenho alguns toques para dar a ele. O primeiro é diminuir os desvarios de Augusto César (José Mayer). Além de chato demais, o personagem vai se envolver com Donatela (Claudia Raia), que está numa fase superdramática. Vai ficar muito estranho aquela figura patética contrastando com uma Donatela destruída pelo sofrimento. Para Augusto César eu seguiria o conselho básico que um amigo vive me dando: ''Menos, bem menos, quase nada''.

Outro que precisa de uma mãozinha é Zé Bob (Carmo Dalla Vecchia). Além de cortar o cabelo dele urgentemente, eu daria mais ação para o personagem. Para um jornalista audacioso, furão, corajoso, Zé Bob está passivo demais. Paradão em excesso. Se mexe, Zé Bob!

Outra a quem me dedicaria com afinco é Alícia. Tadinha da Taís Araújo... Tão linda e talentosa, mas relegada a fazer ponta. Eu tentaria incluir Alícia na trama principal da história, de repente, como a nova parceira de investigações de Zé Bob, já que Maíra (Juliana Paes) vai partir dessa para melhor.
E em Beleza Pura? Bem, Betão (Rodrigo Lopez), é amigo demais. Ele é confidente de Joana (Regiane Alves), Helena (Mônica Martelli) e Ivete (Zezé Polessa) e não tem vida própria. Sei que a autora Andréa Maltarolli vai arrumar uma paixão para o personagem, mas, pôxa, isso só deve acontecer no último capítulo e a novela já está chegando ao fim. Eu daria conflitos pessoais para Betão agora mesmo! Chega dele viver à sombra das outras personagens.

Em Ciranda de Pedra não vou dar pitaco de novo. Já dei minhas sugestões para Alcides Nogueira na nota ''Mais Ritmo Nessa Ciranda, Minha Gente!'', que você pode encontrar aqui no site. Já em Malhação, até que esta temporada não é das piores. Só que não suporto mais o esquema ''menina-boa-ama-menino-bom-mas-menina-má-não-deixa-os-dois-serem-felizes!''. Não é possível que no universo dos adolescentes, sempre rico, polêmico e cheio de questionamentos, não exista nada mais criativo para dar uma sacudida na fórmula desgastada da novelinha.



Não é só na Globo que gosto de dar meus palpites. Os Mutantes, por exemplo, ganharia muito se deixasse de ser uma novela diária para virar série de um episódio por semana. Com isso, o autor, Tiago Santiago, teria mais chance de desenvolver melhor seus personagens, já que não teria o peso de inventar tantas histórias por dia. Com essa mudança, os poderes dos mutantes poderiam ser trabalhos com recursos técnicos mais apurados. Com certeza a equipe de efeitos especiais da Record agradeceria comovida.

A situação é diferente em Chamas da Vida. Se em Os Mutantes há um exagero de cenas de ação, a produção das 21h45 da Record carece de mais emoção. Com um tema ótimo, como o universo dos bombeiros, não faltam idéias para colocar os heróis em situações de risco. Até mesmo o romance entre Carolina (Juliana Silveira) e Pedro (Leonardo Brício) precisa ficar mais caliente. Pimenta-rosa no molho desses dois!!!

Você vai me perguntar: e Água na Boca? Bem, serei muito sincero. Não tenho assistido à produção da Band. Apenas por questão de tempo, porque acho a novela muito bem feita. Mas vou corrigir esse erro o mais rápido possível. Me aguarde!

Fonte:Contigo!

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