Agitada,Geovanna Ewbank, 21 anos, fez questão de escolher as roupas que usou para posar neste ensaio. Afinal, a atriz paulistana, que interpreta Sharon, da novela A Favorita, adora o mundo fashion. Ela chegou a cursar quatro períodos de faculdade de moda em São Paulo antes de se mudar para o Rio, há um ano e meio, e teve a própria grife, As Filhas, em sociedade com a amiga Rebeca Sabino, 21. ''Aos 7 anos, montávamos nosso bazar no prédio e chamávamos os moradores. A gente colocava roupas usadas e bonecas para vender e as pessoas compravam por dó'', recorda aos risos. Desde que trocou de cidade, para estrear em Malhação como a caipira Marcinha, descobriu que nasceu para ser atriz. E dedicação é o que não falta para esta moça que, durante o laboratório para a personagem, chegou a ser confundida com prostituta. A seguir, o papo com Contigo!.
Como você reagiu ao saber que viveria uma garota de programa em A Favorita?
Achei o máximo! Contei para a minha massagista (Lili) que eu estava procurando algumas garotas de programa para conversar. Ela comentou que tinha uma amiga, em Copacabana, e que poderia me levar para conhecê-la. No mesmo dia fomos à casa da moça.
É verdade que você foi confundida com uma garota de programa?
Sim. Fomos à boate onde a moça trabalhava. Um dos clientes dela perguntou quanto eu cobrava pelo programa. Ela respondeu: ''Ah, hoje ela não está trabalhando.'' Fiquei desesperada. O cara passou a noite dizendo que daria o que eu quisesse para sair com ele. Tive medo de encontrá-lo em outro lugar e ele espalhar para os amigos. Depois relaxei.
O figurino da personagem a preocupou no início?
Sim, porque as roupas são curtas e coladas ao corpo. Eu nunca tinha feito academia, só esportes como natação, vôlei, basquete, capoeira e tae kwon do. Mas, quando entrei na novela, resolvi malhar para dar uma definida. Hoje eu corro três vezes por semana, faço musculação e abdominal.
Você sempre sonhou com a carreira artística?
Nunca pensei em ser atriz. Comecei a trabalhar como modelo aos 16 anos, mas era muito tímida. Nos testes de vídeo, eu decorava o texto e na hora do gravando esquecia. A agência me colocou em um curso de interpretação, aí comecei a gostar.
A faculdade de moda foi inspirada na profissão de sua mãe?
Talvez, minha mãe (Débora Ewbank Baldacone, 50) é design têxtil. Depois tranquei o curso e fui viajar. Morei oito meses com um ex-namorado entre Milão (Itália), Barcelona (Espanha) e Den Helder (Holanda) para decidir o que eu queria fazer.
Como foi a experiência de morar fora?
Eu tinha acabado de completar 18 anos. Antes, meus pais faziam tudo para mim, foi chocante ter de me virar sozinha, ter de ganhar dinheiro (ela trabalhou como modelo durante o período em que morou no Exterior). Eu precisava ter vivido isso para aprender a me virar.
E como foi a sua adaptação no Rio?
No início eu sofri com saudade dos meus pais, chorava à noite quando chegava em casa. Em relação à cidade foi fácil. Embora eu seja paulista, sempre fui rata de praia. Todo fim de semana eu ia para o litoral norte, na minha casa em Maresias e na Praia da Baleia. É muito gostoso sair de casa e, ao invés de dar de cara com um megatrânsito, encontrar a praia.
Você diz que sempre foi muito dependente de seus pais. Como é a sua relação com eles?
Somos muito amigos. Tudo o que acontece na minha vida eu conto para eles. Atualmente não estou namorando, mas se fico confusa com algum cara que aparece, eu conto. Quando perdi a virgindade, falei com os dois. Nossa relação é muito boa.
Seu pai reagiu com naturalidade quando você contou isso?
Ele tentou. Primeiro eu liguei para a minha mãe e disse toda animada: ''Mãe, aconteceu! Vou ligar para o papai para contar''. (risos) Ela ficou assustada e pediu para eu não ligar. Então eu não contei neste momento. Mas tempos depois fomos jantar, uma semana antes de eu viajar com um exnamorado, e o meu pai (Roberto Baldacone, 51) brincou: ''É, filhinha, você vai virar mulher, né?'' Aí eu disse que já era. Ele se engasgou com a comida, ficou roxo. Expliquei que minha mãe não tinha deixado eu contar antes. Ele ficou meio desconsertado, mas respirou e perguntou como foi. Até ficou triste porque nós o excluímos desse momento.
Fonte:Contigo
Entrevista com Geovanna Ewbank
Postado por Ronald às 21:45
Marcadores: Entrevistas
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