Nasci em uma família de descendência italiana e com eles aprendi a viver com alegria e entusiasmo. Cada instante que passamos juntos, daria uma longa e bela história, mesclada a molho de tomate, conversa e muitas gargalhadas.
Meu avô materno, o doutor Luiz, foi meu grande companheiro. Advogado brilhante e sensível, ele me ensinou a andar de helicóptero, pescar, jogar bola e acreditar no meu potencial. Cresci imaginando que estaríamos sempre juntos, dividindo as alegrias e tristezas.
Mas ele partiu deixando saudades e uma mensagem muito especial que jamais esquecerei: “Temos que caminhar com dignidade, passos fortes, mas sem pisar em ninguém". Hoje, esse é meu lema.
Minha infância foi das mais divertidas. Eu e minhas três irmãs Simone, Glenda e Jéssica crescemos num clima de harmonia e alto astral. Sempre fomos muito unidos, principalmente na bagunça. O maior "culpado" nesse quesito foi o senhor Paulo Nigro, meu paizão. Vocês não imaginam como o cara é um moleque. Prá falar a verdade, mesmo quando nos repreendia, eu sabia que, no fundo, ele se divertia com as nossas traquinagens. E olha que eu aprontava muito! Desde os quatro anos adorava destruir os ovos da geladeira e fazer a barba, que ainda nem existia, com creme dental e o barbeador dele. Prefiro nem me aprofundar no assunto...
Recebi tantos castigos e sermões da dona Gladys minha mãe e do meu pai que aprendi a controlar meus impulsos e me acalmar.
Na adolescência não tinha tempo para rebeldia. Depois do colégio, ocupava meus horários com desfiles e campanhas.
Confira As Fotos:
Homenagem Ao Artista Paulo Nigro
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