 | Murilo Benício reclamou da perseguição dos paparazzi aos famosos no Rio de Janeiro em entrevista ao Terra durante o lançamento dos novos produtos Givenchy, no hotel Fasano, em São Paulo, nesta quinta-feira.
"Quero que todos eles morram até o fim de ano", diz o ator ao ser questionado se fica incomodado ao ser fotografado em seus momentos de folga. "Eles são uma facção e essa perseguição é muito chata".
Benício contou que os fotógrafos estão espalhados por todos os bairros do Rio e que é irritante encontrá-los toda vez que sai de casa. "Eu já me irritei muito quando era mais jovem. Até hoje eu tenho vontade de bater neles, mas passei a entender a ignorância das pessoas", enfatizou ele, que já chegou a atirar uma garrafa de água em um fotógrafo.
Para Benício, a única solução para acabar com os paparazzi no Rio de Janeiro é uma lei. "Isso é um mercado que vende e que vai aumentar ainda mais", afirma.
O intérprete do vilão Dodi em A Favorita confessa que já esteve do outro lado, o de quem lê sobre a vida pessoal de outra pessoa. "Outro dia eu vi uma foto do Fernandinho Beira-Mar numa revista e me peguei lendo. Agora com isso você pode transmitir a idéia para um jovem de que ser traficante pode ser legal, pode render capa de revista", diz.
Entretanto, Benício garante que não se mudaria do Rio para fugir do incômodo dos fotógrafos de celebridades. "Eu não penso em mudar do Rio por causa da violência, então não faria isso por causa deles. Eu tenho mais com o que me preocupar, como meus filhos, por exemplo,".
Mariana Ximenes foi outra convidada para o lançamento e também deu sua opinião sobre a perseguição dos fotógrafos. "Eu lido muito bem com eles. O Leblon é foco de paparazzi, então se você não quer ser fotografado não vá para lá. Eu amo o Leblon, então vou relaxada porque sei o que vou encontrar, é inevitável", afirma a atriz, que confessa em seguida se sentir muito incomodada ao ser fotografada quando não está trabalhando.
Com informações de Ana Carolina Moura / Terra |
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