A entrevista de Ary Foutoura foi feita em duas partes. Na primeira, antes de começar a novela, ele não sabia muito sobre seu papel em A Favorita. "Aceitei o tal do Silveirinha, que é interessante, só que indefinido", contou. Pois é, o mordomo começou como o escudeiro de Donatela (Claudia Raia), mas... Traiu a patroa, aliou-se a Flora (Patrícia Pillar) e, ao que tudo indica, é o assassino de Marcelo (Deco Mansilha). Ou seja, uma tremenda reviravolta. Dias atrás, o ator de 75 anos falou à Minha Novela outra vez e garantiu que Silveirinha está envolvido até o pescoço nos crimes. Um personagem tão controverso só poderia ser feito por um grande ator, como Ary, que tem 56 anos de carreira. "Essa é a minha 25a. novela na Globo. Já fiz papéis bem escritos, outros nem tanto... A gente tem de se acostumar com a vaia e o aplauso, né?", diz o curitibano."Sou instrumento do público, não da mídia. Se hoje sou bem-visto é porque conhecem o conjunto do meu trabalho", conta ele.
Férias só no ano que vem
"Eu deveria ter entrado em férias porque, emocionalmente, o Romeu de Sete Pecados foi um papel que me perturbou muito e também porque tinha acabado de me submeter a uma cirurgia. Eu precisava descansar, mas recebei alta antecipadamente e me convidaram para A Favorita. Aceitei o Silveirinha no escuro. Me disseram que ele era um personagem que entrava pouco, não tinha grande importância. E daí as coisas começaram a acontecer..."
Assassino em potencial
"Por enquanto, ele não é o assassino.Vamos esperar para ver de que forma está envolvido no crime. Ele fica do lado de Flora e é o pai do Halley (Cauã Reymond). Lá pelo capítulo 60 (de um total de 210) termina uma fase. Aí, é como se acabasse uma novela e começasse outra. É um trabalho aberto e compete aos atores interpretar aquilo que vem. Eu não me preocupo com o final da trama. É depois que acaba que você tem de analisá-la." Gravação atrasada "Estamos gravando hoje para ir ao ar amanhã. Está atrasado porque gravamos em HD, o que é novo e estamos todos aprendendo. A iluminação é muito complicada, um erro mínimo fica grande."
À moda antiga
"É o tipo de novela que eu gosto. Bem escrita e oportuna, traz de volta o interesse sobre 'o que será que vai acontecer amanhã?'. Ou seja, o grande segredo do folhetim. Não conheço o autor pessoalmente, mas ele é maravilhoso, tem um linguajar primoroso."
Santa concorrência
"A receptividade do público está excelente. No Rio, Curitiba, Porto Alegre e Belo Horizonte não dá para andar na rua. E eu estranho quando vejo a audiência, porque de 10 pessoas, 9 vêem a A Favorita. Não entendo, deveria dar mais de 40 pontos. Claro que Os Mutantes também é interessante. E é bom ter concorrência. Só acho que essa coincidência de horário não é bacana. Eu mesmo queria ver Os Mutantes, mas claro que prestigio a minha novela, né?"
Fonte:Minha Novela
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